10 de janeiro de 2012

Manuel Bandeira


Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho

Nasceu no Recife, a 19 de abril de 1886. Ainda jovem, muda-se para o Rio de Janeiro, onde faz seus estudos secundários. Em 1903 transfere-se para São Paulo, matriculando-se na Escola Politécnica; acometido de tuberculose, abandona os estudos e volta para o Rio de Janeiro. A partir de então, desenganado várias vezes pelos médicos, inicia uma peregrinação pelas melhores casas de saúde situadas em estações climáticas do Brasil e da Europa.
Em 1917 estréia em livro com o volume A cinza das horas, de nítida influência parnasiana e simbolista.
Em 1922 participa, à distância, da Semana de Arte Moderna: apesar de a leitura de sua poesia "Os sapos", por Ronald de Carvalho, ter sido um momento de alto da Semana, o poeta recusouse a comparecer, permanecendo no Recife, por não concordar com a intensidade dos ataques feitos aos parnasianos e simbolistas.
Em apenas quatro anos (entre 1916 e 1920), Manuel Bandeira assistiu à morte de sua mãe, sua irmã e seu pai, ao mesmo tempo em que vivia cotidianamente em luta contra sua própria morte. Viveu solitariamente, apesar dos amigos e das reuniões na Academia Brasileira de Letras, para a qual foi eleito em 1940. Morreu aos 82 anos, no dia 13 de outubro de 1968.

Fonte: NICOLA, José de. Literatura Brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo: Editora Scipione, 1990. (Página 239-240)

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