Carlos Drummond de Andrade
Sua obra poética acompanha a evolução dos acontecimentos, registrando todas as "coisas" (síntese de um universo fechado, despersonificado) que o rodeiam e que existem na realidade do dia-a-dia.
São poesias que refletem os problemas do mundo, do ser humano brasileiro e universal diante dos regimes totalitários, da 2ª Guerra, da guerra fria.
Faz seus primeiros estudos em Minas Gerais.
Em 1918, estuda como interno no Colégio Anchieta, da Companhia de Jesus, em Friburgo, sendo expulso no ano seguinte, após um incidente com seu professor de Português.
Forma-se em Farmácia, mas vive de lecionar Português e Geografia em Itabira. Em 1934, transfere-se para o Rio de Janeiro, assumindo um cargo público no Ministério da Educação.
Em 1945, a convite de Luís Carlos Prestes, trabalha como co-diretor do jornal comunista Tribuna Popular.
A partir da década de 1950, Drummond dedica-se integralmente à produção literária; além de novos livros de poesias, contos e algumas traduções, intensifica o seu trabalho de cronista.
Drummond morreu no Rio de Janeiro, a 17 de agosto de 1987.
Fonte: NICOLA, José de. Literatura Brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo: Editora Scipione, 1990. (Página 264-265)
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