6 de outubro de 2011

A transmissão dos genes: leis de herança - parte II



A transmissão dos genes: leis de herança - parte II

Entre os vários méritos que teve Gregor Mendel como cientista, um deles foi a escolha do material biológico adequado; devido à existência de fenótipos alternativos e bem contrastantes para os traços, ficou mais simples a contagem e constatação das proporções: na geração F2.

Um aspecto também de grande importância foi o ato de Mendel estudar separadamente cada traço, isto é, não importava se a ervilha da qual ele pretendia estudar a cor da semente, por exemplo, tivesse vagens infladas ou sulcadas ou se a casca da semente era lisa ou rugosa; Mendel considerou um traço por vez e, nas características que estudou (lembre-se do capítulo anterior), verificou a existência da lei da segregação dos fatores, que era atesta pela conhecida proporção 3 : 1.

Em cruzamentos em que considerou simultaneamente dois traços fenotípicos, Mendel encontrou na descendência a proporção 9 : 3 : 3 : 1, sendo esses números relativos a indivíduos com fenótipos, respectivamente, dominante/dominante, dominante/recessivo, recessivo/dominante, recessivo/recessivo.

A partir desses resultados, Mendel intuiu que os fatores que determinam as características de um traço segregam-se independentemente.

Os genes que se segregam independentemente localizam-se em diferentes pares de cromossomos homólogos; se dois pares de genes se situam em um par de cromossomos, eles não se segregam independentemente, porque estão ligados no mesmo filamento cromossômico.

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