7 de outubro de 2011

Evolução


Evolução

Segundo a teoria evolutiva o processo pelo qual os seres vivos se diversificaram no decorrer do tempo, dando origem a todas as espécies vivas ou já extintas em nosso planeta, denomina-se evolução orgânica.

Esse processo consiste na adaptação de toda espécie animal ou vegetal a ambientes particulares que cada uma foi levada a explorar. A adaptação, resultado de milhões de anos e evolução, pode ser notada em cada detalhe da estrutura de um ser vivo ou mesmo de seu comportamento. Por exemplo, a observação do pássaro conhecido como beija-flor permite-nos verificar que seu bico é muito longo e fino, diferindo-o da maioria dos demais pássaros. Sabendo que o principal alimento desse pássaro é o néctar que ele suga das flores, concluiremos que este tipo de bico é uma adaptação ao seu modo de alimentação... atualmente, poucas pessoas contestam a teoria da evolução, a maioria delas por dogmas religiosos. No entanto, frente ao crescente número de evidências em favor dessa teoria, muitas religiões tẽm mudado sua atitude, passando a admitir que a evolução é um fato na história dos seres vivos.

Dentro da biologia, a teologia da evolução é o grande princípio unificador que permite que a estrutura e a fisiologia de todos os seres vivos, inclusive do homem, sejam inteiramente compreendidas apenas em termos de suas origens evolutivas.

Fixismo é o nome pelo qual ficou conhecida a hipótese de que os seres vivos foram criados tal e qual se apresentam atualmente. Esta hipótese, contrária à teoria da Evolução, foi muito aceita até meados do século passado.

O lamarckismo, hipótese evolucionista proposta por Lamarck, admitia que os seres vivos se modificavam no decorrer do tempo, no sentido de se adaptarem ao ambiente. A grande falha de Lamarck foi basear sua hipótese na chamada lei do uso e do desuso. Lamarck achava que as alterações sofridas por um indivíduo, ao se adaptar a uma dada situação ambiental, tornar-se-iam hereditárias.

Em meados do século XIX, os naturalistas Charles Darwin e Alfred Russel Wallace propuseram uma teoria da evolução baseada na seleção natural. Segundo eles, cada espécie produz a cada geração muito mais indivíduos do que os que serão capazes de sobreviver; terão maiores chances de sobrevivência aqueles que apresentam características que os tornem mais aptos a explorar o ambiente em que vivem.

A teoria sintética da evolução ou neodarwinismo é a moderna teoria evolucionista que contém a síntese de todos os mecanismos evolutivos conhecidos. Ela admite como principais fatores evolutivos: a mutação, a recombinação gênica e a seleção natural.

A fonte primária de variabilidade é a mutação gênica; é por meio dela que surgem novos tipos de genes. A recombinação gẽnica, que ocorre por ocasião da meiose, permite que genes maternos e parternos sejam misturados nos gametas do indivíduo. Como resultado deste processo, a cada geração formam-se muitos tipos diferentes de indivíduos, que sofrem seleção, indo os mais aptos originar a geração seguinte. A seleção natural pode ser entendida como o fenômeno biológico a sobrevivência de apenas parte dos indivíduos nascidos a cada geração. Estes, os mais aptos, constituem os genitores da geração seguinte, propagando-se, assim, as características mais adaptativas.

São consideradas como fortes evidências a favor da teoria evolucionista: a) o documentário fóssil, que mostra que, no passado, nosso planeta foi habitado por seres diferentes dos atuais e a eles relacionados; b) a anatomia comparada, que mostra que indivíduos de espécies diferentes são organizados segundo um mesmo plano estrutural; c) a comparação bioquímica, que mostra que os seres vivos são constituídos por moléculas semelhantes. As explicações para esses fatos são a origem dos seres vivos atuais por modificação de formas ancestrais, durante milhões de anos de processo evolutivo.

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