20 de setembro de 2015

Temístocles, Grécia Antiga

GRÉCIA 


[Antigamente...]

Surgiu uma nova geração de pensadores e eles tinham uma razão para construir coisas. para entender a natureza, para criar tecnologia. É impressionante imaginar como aquelas pessoas conseguiram erguer aquelas pedras gigantescas. A Pérsia era a superpotência da época. Extremamente rica, auto-confiante. O maior império multiétnico, multicultural, já visto.

Mas, opor-se à Pérsia, a superpotência da época não seria nada fácil para ele. Themistocles (525a.C até 460 a.C) Ele sempre foi diferente. Ele se via diferente. Orgulhava-se de sua falta de polidez. Dizia que talvez não soubesse afinar lira ou cantar bem mas sabia como fazer uma cidade grande e livre. Ele percebeu que a água não era o elemento natural dos persas. O poderio da Pérsia era em terra. A religião persa considerava a água salgada demoníaca.
A desvantagem da Marinha grega era de um para dois. E Temístocles enfrentava um problema quase insolúvel. Unir um grupo disparatado de guerreiros sob um só comando. O bom do desenvolvimento cívico da Grécia antiga era a Cidade-Estado. Cada uma era como um mini-país independente dentro da Grécia. O ruim do desenvolvimento cívico da Grécia antiga era a Cidade-Estado. Por mais que a maioria dessas Cidades-Estados falassem a mesma língua e cultuasse os mesmos deuses não existia o sentido de unidade nacional. Cada uma só se importava com seu próprio desenvolvimento. Assim, ou não se davam bem, ou se atacavam abertamente.
[...]Ele tinha que transformar desvantagem em vantagem. Ele tinha menos navios que os persas. Tinha de atraí-los para um local onde não pudessem avançar com todos os navios. Forçar um afunilamento do avanço persa. O melhor lugar para isso eram os Estreitos de Salamis.
Atenas tinha uma prática chamada "ostracismo". Um debate anual sobre impopularidade onde se votava no político considerado mais perigoso para o processo político. E o exilavam por 10 anos.
Temístocles era um homem muito sagaz, ardiloso. Sabia que os persas preferiam vencer batalhas através da diplomacia, da intimidação e subornando traidores. Ao amanhecer, os persas descobriram, perplexos que a frota grega não estava em fuga mas sim, em formação de tabalha. E que eles, os persas, teriam de lutar. Foi um belo cenário de batalha planejado por Temístocles. Oficiais persas morreram em proporções fora do comum. Se os gregos não tivessem vencido a batalha de Salamis a civilização grega, a Grécia antiga, os valores que compartilhamos hoje talvez nunca tivessem existido.


Tire suas próprias conclusões...

https://www.youtube.com/watch?v=tn4yk2fzFuI

19 de setembro de 2015

Noções de Cartografia - Estado de Goias

Noções de Cartografia - Estado de Goias

Compreender um mapa não é tão difícil. Com um pouco de prática podemos verificar como é simples utilizar. Em 2001, foi elaborado o mapa abaixo (imagem 01):


Imagem 01:

Percebemos alguns elementos básicos de um mapa. No canto inferior direito encontra-se o título do mapa, Estado de Goiás - político e rodoviário. Logo acima, a legenda (convenções). E, um recorte colorido dos municípios situados ao sul-sudeste de Goiás.

A simbologia da legenda (convenções) identifica o seguinte: rodovias, aglomerados urbanos, limites (entre os municípios), hidrografia e, outros.

Escala

A escala representa 1: 1.700.000
Com uma régua, o valor correspondente de Ipameri a Catalão, em linha reta, é de três (03) centímetros. Sabendo que a distância entre estes municípios é de 65 km, podemos deduzir que cada centímetro equivale aproximadamente a 21Km.

Distância Percorrida.

Os pontos amarelos identificam, no mapa, os municípios percorridos. Partindo de Anhanguera, segue-se o trajeto por Cumari, Goiandira, Catalão, Ipameri e Caldas Novas. De acordo com a imagem 02, a Atividade 01 é a soma das distâncias a serem percorridas. (12+14+15+20+30+15+65 = 171 Km)
Imagem 02:

Identificando Municípios

O mapa abaixo está em preto e branco. Foi destacado, com a cor azul, o município de Caldas Novas.
Imagem 03:

LOCALIZANDO O CEJA

Então, preparados para fazerem contas?! Espero que sim. Vejam os dados:

...:::COORDENADAS GEOGRÁFICAS:::...
17°45'35.3"S 48°36'54.9"W
-17.759804 (eixo y), -48.615236 (eixo x)

R. 13, 514-592
Caldas Novas - GO, 75690-000
-17.759365, -48.615147

EIXO X
-17.759365

EIXO Y
-48.615147

Que tal visitar o site http://www.dpi.inpe.br/calcula/ e fazer as contas.
Preencha a primeira seção "Converte Coordenadas" com os dados acima. Depois avance na seção "Selecione a Projecao de saida" e, por último, clique no link a direita "Veja a região no Google Maps".
Então se abrirá a página: https://www.google.com.br/maps/place/17%C2%B045'33.7%22S+48%C2%B036'54.5%22W/@-17.759365,-48.615147,16.83z/data=!4m2!3m1!1s0x0:0x0?hl=pt-BR


CEJA - Coordenadas Geograficas


Calculadora Geografica


Mapa do Relevo da Região de Caldas Novas.


18 de setembro de 2015

Desenho Arquitetônico, trabalho em sala

Desenho Arquitetônico

TRABALHO EM SALA – GRUPO [1] [2] [3] [4]

Bem-vindo ao resumo do curso de Desenho Arquitetônico, da Coleção de Competências Transversais do SENAI. Neste curso, aborda-se a História, Normatização, Materiais e Instrumentos, Formato do Papel, Cotas, Planta Baixa e Ferramentas Utilizadas. Boa sorte! O profissional de desenho arquitetônico  deve demonstrar de modo criativo os aspectos da sua ideia, sem deixar dúvidas para qualquer pessoa que esteja lendo o desenho executado. Seus símbolos devem fazer-se entender, de modo que a linguagem gráfica deva ser simplificada e com um grande número de detalhes.

Introdução

Embora você já tenha contato com desenho desde os primeiros anos de sua vida, fazem-se necessárias algumas informações sobre o desenho técnico para que você possa distingui-lo dos demais. Vamos então aprender um pouco.

O desenho é uma forma de expressão, assim como a comunicação verbal e escrita, usada por artistas e diversos profissionais e, de uma forma geral, projetistas que necessitam transmitir uma ideia de produto a fim de que o entendimento de sua execução seja feita da maneira mais clara possível. Assim, esta comunicação realiza-se através de linhas, traçados, símbolos e indicações textuais, todos estes normatizados internacionalmente.

Cabe ressaltar que os desenhos podem ser classificados em dois tipos básicos:

- projetivos: resultam de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção (vistas ortográficas e perspectivas);
- não-projetivos: desenhos resultantes de cálculos algébricos (gráficos, fluxogramas, diagramas etc.).

Percebe-se, portanto, que o desenho técnico normatizado é do tipo projetivo e sendo o desenho arquitetônico, em um sentido restrito, uma especialização do desenho técnico normatizado, voltada à execução e à representação de projetos de arquitetura.

Em uma perspectiva mais ampla, o desenho de arquitetura poderia ser encarado como todo o conjunto de registros gráficos produzidos por arquitetos ou outros profissionais da área. O desenho de arquitetura nada mais é do que uma linguagem gráfica padronizada, que visa facilitar a relação entre os consumidores, clientes e profissionais da área de construção civil.

Primeiramente, os desenhos arquitetônicos são executados sobre pranchetas, com uso de réguas, esquadros, lapiseiras, escalas, compassos, canetas de nanquim, etc. Levando o executor ao domínio das ferramentas e conhecimento de normatizações, fases do desenho e suas complementações, para posteriormente ser introduzido ao desenho informatizado.

Hoje podem ser também digitalizados através da computação gráfica, em programas de computador específicos, que quando reproduzidos devem ter as mesmas informações contidas nos convencionais. Ou seja, os traços e os demais elementos apresentados deverão transmitir todas as informações necessárias, para a construção do objeto, com a mesma representatividade, nos dois processos.



Você foi contratado como auxiliar de desenho em um escritório de Arquitetura, onde realizará as atividades de desenho manual. Nesse escritório muitos serviços são realizados, e muitos deles requerem traços precisos, bem como a utilização de equipamentos que auxiliem o desenho a ser realizado, copiado ou alterado manualmente, sem o auxílio de softwares específicos.

Para que seja realizada a atividade de desenho é necessário ter conhecimento de sua história, componentes e principalmente das Normas Regulamentadoras Brasileiras que definem e regulamentam o seu desenvolvimento. É fundamental que o profissional "copista" compreenda com clareza os componentes, formatos, símbolos e de sua representação final.


MODULO 01


Ao longo da história, a comunicação através do desenho evoluiu dando origem a duas formas de desenho: o desenho artístico (em que se expressam ideias e sensações, estimulando a imaginação do espectador); e o desenho técnico (em que há a representação dos objetos o mais próximo do possível, em formas e dimensões reais).


História

O homem se comunica por meio de grafismos e desenhos desde as épocas mais retrógradas. As primeiras representações foram executadas em forma de pinturas. A geometria descritiva de Gaspar Monge (1746-1818) foi o marco do desenho técnico. Ela propôs um método de representação bidimensional sobre uma superfície de papel das superfícies tridimensionais dos objetos, razão pela qual ela fundamenta a técnica do desenho até os dias atuais.

Com o advento da Revolução Industrial, surgiu mais controle dos processos construtivos, ou seja, mais rigor nos projetos das máquinas. Com isso, os projetistas necessitaram de um meio padronizado para se comunicar e assim foram instituídas, a partir do século XIX, as primeiras normas técnicas de representação gráfica de projetos. Vamos dar uma espiada nesta tal de normatização.

A arquitetura é expressa através do desenho. É por meio dele que o arquiteto exterioriza as suas criações e soluções, representando o seu projeto, seja de um mobiliário, um ambiente aberto, uma residência ou, até mesmo, de uma cidade. Segundo Schuler et al. (2008), "O desenho começou a ser usado como meio preferencial de representação do projeto arquitetônico a partir do Renascimento, quando as representações técnicas foram iniciadas nos trabalhos de Brunelleschi e Leonardo Da Vinci."

Normas de Desenho Arquitetônico:
NBR 6492/94 - Representação de projetos de arquitetura;
NBR 8196/99 - Emprego de escalas;
NBR 8403/84 - Aplicações de linhas - tipos e larguras;
NBR 10068/87 - Folha de desenho - leiaute e dimensões;
NBR 13142/99 - Dobramento e cópia.
Agora que já conhecemos as normas, e sabendo que todo trabalho necessita de ferramentas e materiais, vamos ver quais são as ferramentas que devemos conhecer para podermos desenhar.


Normas

Conforme já dito, o desenho é a principal forma de comunicação e transmissão das ideias do arquiteto, e através dele é que os demais profissionais envolvidos compreendem o que está representado em seus projetos e vice-versa. Schuler et al. (2008) relatam que a normatização para desenhos de arquitetura tem a função de estabelecer regras e conceitos únicos de representação gráfica, possibilitando ao desenho técnico atingir o objetivo de representar o que se quer tornar real. Dessa maneira é importante buscar o conhecimento das normas pertinentes. Esta norma estipula as exigências para a representação de projetos em arquitetura.

O tipo de papel depende do tipo de projeto, da reprodução de desenho e sobretudo do objetivo do desenho. A recomendação é que se utilize um papel transparente: vegetal ou sulfurize, ou papel opaco (por exemplo, o sulfite).

Já com relação ao formato de papel, deve-se reportar à norma NBR 10068/1987, que define que a margens devam ser: superior, direita e inferior = 10mm e esquerda = 25mm, no entanto, para o formato A4, as margens superior, direita e inferior devem ser de 7mm.

No canto inferior esquerdo, deve-se reservar uma área para a legenda (carimbo) seguindo a NBR 10068/1987.
As escalas são estipuladas pela NBR 8196/1999.

A escrita técnica é preconizada pela NBR 8402/1996, no entanto a NBR 6492/1994 apresenta, em seu anexo, os tipos de números e letras para o desenho arquitetônico.

As aplicações dos tipos de linhas são definidos pela NBR 8403/1984, mas a NBR 6492/1994 apresenta as aplicações mais utilizadas nos desenhos arquitetônicos.

Outras notações também são definidas por esta norma:
  • INDICAÇÃO DO NORTE MAGNÉTICO;
  • INDICAÇÃO DOS ACESSOS;
  • INDICAÇÃO DOS SENTIDOS DE ESCADAS E RAMPAS;
  • INDICAÇÃO DE INCLINAÇÃO DE TELHADOS E PISOS;
  • REPRESENTAÇÃO DE COTAS DE VÁRIOS TIPOS;
  • INDICAÇÃO E MARCAÇÃO DE CORTES;
  • INDICAÇÃO DE FACHADAS E ELEVAÇÕES;
  • DESIGNAÇÃO DE PORTAS E ESQUADRIAS;
  • REPRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS USADOS.


NBR 8196/99 - Emprego de escalas


Esta norma preconiza as diretrizes para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. Assim, define como devem ser representadas as escalas e que estas devem ser representadas na legenda da folha de desenho, caso seja apenas uma escala utilizada. Caso haja necessidade de utilizar outras escalas na mesma folha de desenho, elas deverão ser indicadas junto ao detalhe ou vista. Salienta também que a escolha da escala está diretamente ligada à finalidade e à complexidade do objeto que se deseja representar e a escolha desta definirá também o formato da folha a ser utilizada para a representação do desenho.

NBR 8403/84 - Aplicações de linhas - tipos e larguras


Esta norma define os tipos e os escalonamentos de larguras de linhas que devem ser empregados nos desenhos técnicos e desenhos semelhantes. As linhas respeitam o mesmo escalonamento dos formatos de papel, ou seja, se houver uma redução ou ampliação do desenho, devem ser mantidas as larguras originais das linhas. O escalonamento de larguras em milímetros devem seguir a sequência: 0,13 - 0,18 - 0,25 - 0,35 - 0,50 - 0,70 - 1,00 - 1,40 - 2,00.

Outro aspecto definido por esta norma é que há dez tipos de linhas com suas respectivas espessuras, para facilitar a compreensão e a interpretação dos desenhos, pois para cada tipo há o uso adequado.

NBR 10068/87 - Folha de desenho - leiaute e dimensões


Esta norma define uma padronização dimensional e de leiaute da folha de desenho técnico, tendo como formato padrão a folha denominada A0, que possui 1 metro quadrado, com a dimensão 841 x 1189mm. Os outros tamanhos derivaram deste e serão menores. A escolha do formato será em função da clareza do desenho, sempre priorizando os tamanhos menores, se possível. As margens limitam os espaços para o desenho, e a margem esquerda deve sempre ser maior que as demais para possibilitar a furação desta e posterior arquivamento do desenho. Ela também reforça a necessidade de que todas as folhas de formato A devem ser executadas 4 marcas de centros.

NBR 13142/99 - Dobramento e cópia


Esta norma define como devem ser realizados o dobramento e a cópia de desenho técnico. O formato final do dobramento deve ser o A4, ou seja, mesmo que se utilize uma folha A0, A1, A2 e A3, este formato deverá ser atingido por meio do dobramento adequado da folha. Outro aspecto a ser atendido é que o dobramento deverá ao final deixar a legenda visível, atendendo assim à NBR 10582/1998. Caso as cópias do desenho de formatos A0, A1 e A2 devam ser perfuradas para arquivamento, o canto superior esquerdo deve ser dobrado para trás.


Materiais e instrumentos do desenho arquitetônico

Borracha

Para quem faz desenho técnico é muito importante se ter uma borracha de qualidade para correções. A Caneta Borracha é muito procurada por ser extremamente fina e facilitar muito o trabalho na hora de apagar detalhes.

Lapiseira e grafite

Para o desenho técnico, são usadas basicamente as lapiseiras 0.3mm e 0.5mm, variando os grafites quanto a necessidade de peso e espessura dos traços. Os grafites mais usados são: 2H, H, F, HB.

Série B (B, 2B...) - macio e traços largos
Série H (H, 2H...) - duros e traços estreitos
Série HB e F - Intermediários

Esquadro

É um instrumento utilizado em desenhos arquitetônicos, possui forma de um triângulo retângulo, ou de um L que seve para traçar linhas perpendiculares e algumas linhas inclinadas, também para medir e verificar ângulos retos. Em geral, são feitos de acrílico ou plástico.

Transferidor

A principal função do transferidor é medir ângulos entre duas linhas de interseção, desenhar ou criar ângulos específicos.

Réguas T e Paralela

As réguas são instrumentos para traçado de retas paralelas e perpendiculares, a serem usadas juntamente de um par de esquadros.

Prancheta

Uma mesa, normalmente inclinável, na qual é possível manter pranchas de desenho em formatos grandes (como o A zero) e onde se possam instalar réguas T ou paralelas.

Escalímetro

Um tipo especial de régua, normalmente com seção triangular, com a qual podem ser realizadas medidas em escalas diferentes. Podem ser apresentados em cinco modelos comerciais, sendo o mais utilizado o nº 1 que contempla as escalas: 1:20/1:25/1:50/1:75/1:100 e 1:125.

Escalas

Escala é a relação proporcional entre a medida do objeto (tamanho real) e a medida do desenho. Sem a escala exigiria-se um papel do tamanho daquilo que estamos desenhando. No caso de uma planta baixa, seria tão grande que não caberia no cômodo além de difícil de ler, por isso, usamos a escala de desenho. Desenhamos aquilo que desejamos reduzindo todas as dimensões proporcionalmente segundo uma escala. Podemos por exemplo reduzir todas igualmente dez vezes. Temos, neste caso, uma escala de 1:10 (lê-se: um para dez).

Exemplos

Escala de 1:50 (a mais comum em arquitetura): cada metro no desenho corresponde a 50 metros reais, ou seja, 1cm corresponde a 0,5m, ou 50cm.
Escala de 1:100: cada metro no desenho corresponde a 100 metros reais, ou seja, 1cm corresponde a 1m.
Escala de 1:20: cada metro corresponde a 20 metros reais, ou seja, 1cm corresponde a 0,2m.
Escala de 1:25: cada metro corresponde a 25 metros reais, ou seja, 1cm corresponde a 0,25m.

Folhas

As folhas mais usadas para o desenho técnico são do tipo sulfurizê. Anteriormente à popularização do CAD, normalmente desenvolvia-se os desenhos em papel manteiga (desenhados a grafite) e eles eram arte-finalizados em papel vegetal (desenhados a nanquim). Os desenhos devem ser executados em papéis transparentes ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas. A escolha do tipo de papel deve ser feita em função dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reprodução.

Papel transparente: manteiga, vegetal, albanene, poliéster e cronaflex.

Papel opaco: canson, schoeller ou sulfite grosso. Atualmente o papel mais utilizado para projetos é o papel sulfurizê, que é transparente apesar de opaco, recomendado para desenhos coloridos e desenhos a lápis.

Compasso

É um instrumento de desenho que faz arcos de circunferência.

Caneta Nanquim

É uma caneta que contém um reservatório recarregável de tinta.

Caneta Nanquim
A tinta nanquim ou tinta da china é um material corante preto originário da China. É preparada com negro-de-fumo coloidal e empregada em desenhos, aquarelas e na escrita. Desenvolvida pelos chineses há mais de 2.000 anos, é constituída de nanopartículas de carvão suspensas em uma solução aquosa.

Gabaritos

Pequenas placas plásticas ou metálicas que possuem elementos pré-desenhados vazados e auxiliam seu traçado, como instalações sanitárias, circunferências, etc.

Normógrafo


O normógrafo é um instrumento auxiliar para desenho. O tipo mais comum é o normógrafo para desenho de caracteres, porém há outros destinados ao desenho de formas geométricas, como círculos e polígonos. Pode ser uma régua vazada através da qual se desenham letras e números ou então uma régua com sulcos no formato dos caracteres, que são transferidos para o papel através de um instrumento denominado de aranha para normógrafo.

Tipos de Relevo, Atividades de Geografia

CEJA - Centro Educacional de Jovens e Adultos Filostro Machado Carneiro
Caldas Novas-GO, 08 de setembro de 2015.
Professor: Wendel Mendes Teixeira
1º Ano "___" Ensino Médio                         Disciplina: GEOGRAFIA
Aluno(a):_______________________________________________________ n.º____

TIPOS DE RELEVO

A superfície terrestre é composta por diferentes tipos de relevo: montanhas, planícies, planaltos e depressões.
O relevo corresponde às variações que se apresentam sobre a camada superficial da Terra. Assim, podemos notar que o relevo terrestre apresenta diferentes fisionomias, isto é, áreas com diferentes características: algumas mais altas, outras mais baixas, algumas mais acidentadas, outras mais planas, entre outras feições.

Para melhor analisar e compreender a forma com que essas dinâmicas se revelam, foi elaborada uma classificação do relevo terrestre com base em suas características principais, dividindo-o em quatro diferentes formas de relevo: as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões.

Montanhas

Os Alpes, na Europa, formam uma cadeia de montanhas
As montanhas são formas de relevo que se caracterizam pela elevada altitude em comparação com as demais altitudes da superfície terrestre. Quando tidas em conjunto, elas formam cadeias chamadas de cordilheiras, a exemplo da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, e da Cordilheira do Himalaia, na Ásia.

Existem quatro tipos de montanhas: as vulcânicas, que se formam a partir de vulcões; as de erosão, que surgem a partir da erosão do relevo ao seu redor, levando milhões de anos para serem formadas; as falhadas, originadas a partir de falhamentos na crosta, que geram uma ruptura entre dois blocos terrestres, ficando soerguidos um sobre o outro; e as dobradas, que se originam a partir dos dobramentos terrestres causados pelo tectonismo. De todos esses tipos, o último é o mais comum.

Planaltos

Imagem do planalto tibetano
Os planaltos – também chamados de platôs – são definidos como áreas mais ou menos planas que apresentam médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente compostas por escarpas, e são cercadas por regiões mais baixas. Neles, predomina o processo de erosão, que fornece sedimentos para outras áreas.

Existem três principais tipos de planaltos: os cristalinos, formados por rochas cristalinas (ígneas intrusivas e metamórficas) e compostos por restos de montanhas que se erodiram com o tempo; os basálticos, formados por rochas ígneas extrusivas (ou vulcânicas) originadas de antigas e extintas atividades vulcânicas; e os sedimentares, formados por rochas sedimentares que antes eram baixas e que sofreram o soerguimento pelos movimentos internos da crosta terrestre.

Planícies

O Rio Amazonas é cercado por uma área de planície
São áreas planas e com baixas altitudes, normalmente muito próximas ao nível do mar. Encontram-se, em sua maioria, próximas a planaltos, formando alguns vales fluviais ou constituindo áreas litorâneas. Caracterizam-se pelo predomínio do processo de acumulação e sedimentação, uma vez que recebem a maior parte dos sedimentos provenientes do desgaste dos demais tipos de relevo.

Depressão

Mar morto, exemplo de depressão absoluta
São áreas rebaixadas que apresentam as menores altitudes da superfície terrestre. Quando uma localidade é mais baixa que o seu entorno, falamos em depressão relativa, e quando ela se encontra abaixo do nível do mar, temos a depressão absoluta. O mar morto, no Oriente Médio, é a maior depressão absoluta do mundo, ou seja, é a área continental que apresenta as menores altitudes, com cerca de 396 metros abaixo do nível do mar.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
PENA, Rodolfo F. Alves. "Tipos de Relevo"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 11 de setembro de 2015.

RELEVO BRASILEIRO

GEOGRAFIA DO BRASIL

Planaltos, depressões e planícies formam o relevo brasileiro.

O relevo apresenta diferentes formações que são consequências das ações de agentes endógenos (resultado da energia do interior do planeta que se manifesta pela dinâmica ou tectônica das placas) e agentes exógenos (associados ao clima da área, como as chuvas, ventos e geleiras, que criam ou dão as formas esculturais ao relevo através de um processo erosivo).

O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo.

Existem diferentes classificações do relevo brasileiro, cada uma obedecendo a um critério. Entre as mais conhecidas estão a realizada em 1940 pelo professor Aroldo Azevedo, que utilizou como critério o nível altimétrico. Na década de 1950, o professor Aziz Ab´Saber apresentou uma nova classificação, baseando no processo de erosão e sedimentação. A mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, elaborada pelo professor do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP), Jurandyr Ross. Seu trabalho tem como referência o projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento espacial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.


Pico da Neblina

Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos caracterizam-se pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.

Depressões – São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).

Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Relevo brasileiro "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 11 de setembro de 2015.

AGENTES FORMADORES DO RELEVO

Os agentes formadores do relevo podem ser internos ou externos. Essas forças atuam juntamente no processo de formação e modelagem do relevo. O relevo é caracterizado como o conjunto de variações de nível da superfície terrestre. Os agentes formadores do relevo são responsáveis por um processo contínuo e dinâmico na transformação morfológica, sendo classificados em agentes internos (tectonismo, abalos sísmicos e vulcanismo) e agentes externos (vento, chuvas, neve, alternâncias de temperatura, seres vivos, etc.).

As placas tectônicas estão em constante movimento, fato que pode desencadear a colisão entre diferentes placas, desde que estejam em uma zona de convergência. Esse fenômeno é uma das consequências das forças endógenas (internas) do planeta, atuando de forma decisiva na formação e modelagem do relevo.

Os agentes internos provocam a elevação de determinadas áreas e o rebaixamento de outras. O tectonismo, caracterizado pelo movimento da crosta terrestre, altera as rochas, que podem sofrer enrugamentos, modificando o relevo. Os vulcões proporcionam que o magma (material líquido oriundo do manto terrestre) atinja a superfície terrestre, atuando como um agente modelador do relevo.

As forças externas, também chamadas de forças exógenas, têm função importantíssima na formação do relevo, assim como as forças internas. O intemperismo físico atua no processo de “desgaste” das superfícies rochosas. Esse fenômeno consiste na alteração das rochas em razão da alternância da temperatura, em que o calor provoca a dilatação das rochas; e o frio, a contração. A repetição desse processo durante anos modela o relevo.

As águas das chuvas e dos rios, a neve e o vento também são agentes modeladores do relevo. A água pode alterar a composição das rochas, causando o intemperismo químico. Com isso, ocorre a desagregação das rochas, que podem se romper ou desencadear erosões. A ação dos ventos também contribui para a aceleração desse processo.

No entanto, atualmente o homem é o principal responsável pelas modificações no relevo. A expansão das áreas urbanas, a construção de rodovias, escavação para a exploração de minerais, entre tantas outras atividades antrópicas atuam de forma significativa na formação e modelagem do relevo.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Agentes formadores do relevo"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 11 de setembro de 2015.

Xperia™ Z4 Tablet WiFi - defeito

Xperia™ Z4 Tablet WiFi - defeito

http://support.sonymobile.com/br/xperiaz4tabletwifi/faq/

O dispositivo está com problemas em carregar o Sistema Operacional. A bateria descarregou. E, ligamos o carreador a tomada. Outra coisa que observei é que o Cartão de Memória não está em seu divido local.

Será necessário a re-instalação do Sistema. Se você está com o mesmo problema, procure uma Assistência Técnica.

12 de setembro de 2015

Planaltos, depressões e planícies formam o relevo brasileiro

GEOGRAFIA


A superfície terrestre é composta por diferentes tipos de relevo: montanhas, planícies, planaltos e depressões. O relevo corresponde às variações que se apresentam sobre a camada superficial da Terra. Assim, podemos notar que o relevo terrestre apresenta diferentes fisionomias, isto é, áreas com diferentes características: algumas mais altas, outras mais baixas, algumas mais acidentadas, outras mais planas, entre outras feições.

Para melhor analisar e compreender a forma com que essas dinâmicas se revelam, foi elaborada uma classificação do relevo terrestre com base em suas características principais, dividindo-o em quatro diferentes formas de relevo: as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões.

Montanhas

Os Alpes, na Europa, formam uma cadeia de montanhas. As montanhas são formas de relevo que se caracterizam pela elevada altitude em comparação com as demais altitudes da superfície terrestre. Quando tidas em conjunto, elas formam cadeias chamadas de cordilheiras, a exemplo da Cordilheira dos Andes, na América do Sul, e da Cordilheira do Himalaia, na Ásia.

Existem quatro tipos de montanhas: as vulcânicas, que se formam a partir de vulcões; as de erosão, que surgem a partir da erosão do relevo ao seu redor, levando milhões de anos para serem formadas; as falhadas, originadas a partir de falhamentos na crosta, que geram uma ruptura entre dois blocos terrestres, ficando soerguidos um sobre o outro; e as dobradas, que se originam a partir dos dobramentos terrestres causados pelo tectonismo. De todos esses tipos, o último é o mais comum.

Planaltos

Os planaltos – também chamados de platôs – são definidos como áreas mais ou menos planas que apresentam médias altitudes, delimitações bem nítidas, geralmente compostas por escarpas, e são cercadas por regiões mais baixas. Neles, predomina o processo de erosão, que fornece sedimentos para outras áreas.

Existem três principais tipos de planaltos: os cristalinos, formados por rochas cristalinas (ígneas intrusivas e metamórficas) e compostos por restos de montanhas que se erodiram com o tempo; os basálticos, formados por rochas ígneas extrusivas (ou vulcânicas) originadas de antigas e extintas atividades vulcânicas; e os sedimentares, formados por rochas sedimentares que antes eram baixas e que sofreram o soerguimento pelos movimentos internos da crosta terrestre.

Planícies


O Rio Amazonas é cercado por uma área de planície. São áreas planas e com baixas altitudes, normalmente muito próximas ao nível do mar. Encontram-se, em sua maioria, próximas a planaltos, formando alguns vales fluviais ou constituindo áreas litorâneas. Caracterizam-se pelo predomínio do processo de acumulação e sedimentação, uma vez que recebem a maior parte dos sedimentos provenientes do desgaste dos demais tipos de relevo.

Depressão


Mar morto, exemplo de depressão absoluta. São áreas rebaixadas que apresentam as menores altitudes da superfície terrestre. Quando uma localidade é mais baixa que o seu entorno, falamos em depressão relativa, e quando ela se encontra abaixo do nível do mar, temos a depressão absoluta. O mar morto, no Oriente Médio, é a maior depressão absoluta do mundo, ou seja, é a área continental que apresenta as menores altitudes, com cerca de 396 metros abaixo do nível do mar.


Por Rodolfo Alves Pena, Graduado em Geografia
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
PENA, Rodolfo F. Alves. "Tipos de Relevo"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 11 de setembro de 2015.

RELEVO BRASILEIRO

GEOGRAFIA DO BRASIL
Planaltos, depressões e planícies formam o relevo brasileiro.


O relevo apresenta diferentes formações que são consequências das ações de agentes endógenos (resultado da energia do interior do planeta que se manifesta pela dinâmica ou tectônica das placas) e agentes exógenos (associados ao clima da área, como as chuvas, ventos e geleiras, que criam ou dão as formas esculturais ao relevo através de um processo erosivo).

O relevo brasileiro tem formação antiga e resulta, principalmente, da sucessão de ciclos climáticos e da ação das forças internas da Terra, como a movimentação das placas tectônicas, as falhas e o vulcanismo.

Existem diferentes classificações do relevo brasileiro, cada uma obedecendo a um critério. Entre as mais conhecidas estão a realizada em 1940 pelo professor Aroldo Azevedo, que utilizou como critério o nível altimétrico. Na década de 1950, o professor Aziz Ab´Saber apresentou uma nova classificação, baseando no processo de erosão e sedimentação. A mais recente classificação do relevo brasileiro é de 1995, elaborada pelo professor do departamento de geografia da Universidade de São Paulo (USP), Jurandyr Ross. Seu trabalho tem como referência o projeto Radambrasil, um levantamento realizado no território brasileiro, entre 1970 e 1985, com um equipamento espacial de radar instalado em avião. Ross considera 28 unidades de relevo, divididas em planaltos, planícies e depressões.


Pico da Neblina


Planaltos – São formas de relevo elevadas, com altitudes superiores a 300 metros. Podem ser encontradas em qualquer tipo de estrutura geológica. Nas bacias sedimentares, os planaltos caracterizam-se pela formação de escarpas em áreas de fronteira com as depressões. Formam também as chapadas, extensas superfícies planas de grande altitude. Com 3.014 metros, o pico da Neblina é o ponto mais alto do relevo brasileiro.

Depressões – São áreas rebaixadas em consequência da erosão, que se formam entre as bacias sedimentares e os escudos cristalinos. Algumas das depressões localizadas às margens de bacias sedimentares são chamadas depressões marginais ou periféricas. Elas estão presentes em grande número no território brasileiro e são de variados tipos, como a depressão da Amazônia Ocidental (terrenos em torno de 200 metros de altitude).

Planícies – São unidades de relevo geologicamente muito recentes. É uma superfície extremamente plana, sua formação ocorre em virtude da sucessiva depressão de material de origem marinha, lacustre ou fluvial em áreas planas. Normalmente, estão localizadas próximas do litoral ou dos cursos dos grandes rios e lagoas, como as planícies da lagoa dos Patos e da lagoa Mirim, no litoral do Rio Grande do Sul.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Relevo brasileiro "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 11 de setembro de 2015.

6 de setembro de 2015

América e Europa: encontros e desencontros

América e Europa: encontros e desencontros

O contato entre os povos europeus e americanos foi marcado por desencontros e muita violência, mas, além disso, caracterizou-se por trocas culturais e mútuas influencias.

Depois desses encontros e desencontros, europeus e ameríndios nunca mais foram os mesmos.







milho


açai


maçã


cana de açucar


coco


mandioca



A formação da Grécia Antiga

Os gregos

A democracia e a cidadania são duas importantes heranças deixadas pelos gregos para o mundo contemporâneo.

Quando você ouve a palavra democracia, o que vem à sua mente? Se você disse algo parecido com o "direito de voto" ou a "liberdade de expressão", parabéns!

Agora, pense: de que maneira nós participamos da política e das questões relativas aos negócios do Estado?

A Grécia antiga localizava-se no sudeste da Europa, na bia oriental do mar Mediterrâneo, entre os mares Egeu e Jônio. Seu território era constituído por três partes: a continental, a peninsular e a insular. Peninsular é definido como uma quantidade de terra cercada de água por todos os lados, com exceção de um, que a liga a uma porção de terra maior. Insular se refere a uma região formada por uma ilha ou grupo de ilhas.

A formação da Grécia Antiga

Veja o mapa a seguir:


  1. Localize no mapa onde se encontram os "Eólios".
  2. Localize no mapa onde se encontram os "Jônios".
  3. Localize no mapa onde se encontram os "Dórios".
  4. Localize no mapa onde se encontram a "Civilização Minoica".
  5. Localize no mapa onde se encontram o "Centro de difusão da sociedade aquela"


Aspectos da cultura grega

Apesar da autonomia das cidades-Estado e das diferenças entre elas, é importante destacar algumas características comuns: a língua e a religião. O politeísmo é a adoração a uma série de deuses e deusas. Apesar de cada cidade privilegiar o culto a um(a) ou outro(a) deus(a) especifico(a) havia deuses cultuados por todas. Além do culto a deuses comuns, os rituais praticados nas diversas cidades-Estado também se assemelhavam.

Ao contrário dos egípcios, os deuses gregos apresentavam características humanas, tanto na forma física como no comportamento e nos sentimentos. Sentiam  ira, ciúme e outras emoções. Os gregos acreditavam que nas origens de sua história viveram pessoas nascidas da união de um deus com um mortal. Eram os semideuses, também chamados de heróis, que distinguiam por ações extraordinárias, feitos e proezas que estavam acima da capacidade de qualquer mortal.




Com relação aos períodos históricos, costuma-se dividir em cinco períodos:
(1) Micênico. [Século XVIII a.C.  à  XII a.C.]
(2) Pós-micênico. [Séculos  XI a.C.  à  IX a.C.]
(3) Arcaico. [Séculos  VIII a.C.  à  VI a.C.]
(4) Clássico. [Séculos  V a.C.  à  IV a.C.]
(5) Helenístico. [Séculos  IV a.C.  à  I a.C.]

Com isto, veremos uma ilustração a respeito das principais cidades e territórios colonizados durante o Século VIII a.C. ao VI a.C.

A primeira legenda, o quadrado laranja, representa os territórios colonizados. A segunda legenda informa as cidades-Estado e, a terceira legenda representa as maiores colonias.

Arquitetura, escultura e pintura

A principal inspiração dos gregos eram os deuses e os heróis. Em homenagem a eles, foram construídos tempos em todo o mundo grego.

Escultura


Pintura



4 de setembro de 2015

Sete de Setembro, Independência do Brasil

Sete de Setembro

Independência do Brasil


Mais uma super produção de nossos queridos alunos. Como estão na semana em comemoração à Independência do Brasil, esta atividade foi um sucesso. Assista!

Simbologia dos mapas - símbolos cartográficos

Símbolos Cartográficos

Sabemos que os mapas são importantes formas de comunicação. Sendo assim, eles possuem a sua própria linguagem, usada para transmitir informações de forma simples, prática e direta. Essas linguagens são os símbolos dos mapas, e seus significados estão disponíveis nas legendas.
Diferentemente de fotografias aéreas e imagens de satélite, os mapas são representações seletivas do espaço, pois neles são escolhidas apenas aquelas informações necessárias para o entendimento de determinados aspectos de uma área. Por exemplo, se eu quero estudar a espacialidade dos focos de dengue em São Paulo, eu posso utilizar um mapa de São Paulo que contenha símbolos que me indiquem apenas onde houveram casos de dengue registrados na cidade.
A escolha dos símbolos cartográficos não é aleatória. Ela obedece a uma lógica previamente sistematizada. Existem três tipos principais: pontual, linear e zonal.


Os três tipos de símbolos cartográficos

Pontual: Os símbolos cartográficos pontuais são utilizados para representar localidades ou elementos cujas áreas totais são muito pequenas ou até insignificantes perante o tamanho total da área representada. Exemplos: aeroporto em uma cidade; cidade em um país; pontos de ônibus em um bairro.
Linear: Os símbolos lineares são utilizados para representar objetos ou elementos de largura muito pequena, mas grandes em extensão. Exemplos: rodovias, rios e ferrovias.
Zonal: Os símbolos zonais são utilizados para representar objetos ou áreas de grande extensão com relação à área representada. Exemplos: reservas florestais, tipos de relevo, campos de cultivo, entre outros.
Além disso, esses três tipos de símbolos podem variar conforme a suas cores, os seus tamanhos ou a direção para onde apontam. De modo que, para alguns elementos, já existem algumas cores previamente definidas, como o azul para a água e o verde para florestas e coberturas vegetais.
De modo geral, os símbolos de um mapa precisam estar de acordo com o que é representado – não podemos, por exemplo, utilizar a figura de um avião para representar uma estação de trem. Também deve estar de acordo com o título e tema nele tratados. Ter conhecimento sobre esses critérios é muito importante para facilitar a leitura de mapas de todos os tipos.