1 de junho de 2011

Com a palavra vcs professores!



Com a palavra vcs professores!

CONSCIÊNCIA, PROFESSOR / EDUCADOR / MEDIADOR!


Abaixo, uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Por favor, repassem a todos que conhecem. É longa mas vale a pena ler.



RESPOSTA À REVISTA VEJA


Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.


Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira


Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.


Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.


Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.


Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.


Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida.


Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?


E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.


Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.


Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.


E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;


Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho.


Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais.


E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário


Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar.


Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.


Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.


E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula;
se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples.


Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.


Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.


Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.


Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.


Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo


Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!


Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente.


Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.


Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.



Nelma Pimenta Cruz
Profa. Ms. em Letras
Mestrado em Leitura e Cognição

Jesus disse...




TEXTO: Lucas 18:1-5

Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes que
eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: “Em certa cidade havia
um juiz que não temia a Deus nem se importava com os homens. E havia naquela
cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele, suplicando-lhe: ‘Faze-me
justiça contra o meu adversário’. “Por algum tempo ele se recusou. Mas
finalmente disse a si mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus e nem me importe com
os homens, esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela
não venha mais me importunar’ ”.

PENSAMENTO:
Já teve a impressão que Deus não estava ouvindo sua oração? Já pediu e pediu e
rogou, mas, sem resposta? Algumas pessoas ficam com a sensação de que Deus não
está ouvindo. Ou, se Ele estiver ouvindo, não está disposto a atender o seu
pedido. Será que é isso? Ou, será que Deus sabe que, para alguns de nós, a
única maneira de nos aproximar dEle é por meio de uma longa caminhada em
oração na qual aprendemos a confiar e esperar nEle? Em alguns casos, aquele
pedido, talvez por uma cura, talvez por um emprego ou marido nunca é recebido
como nós pedimos. Mas, conhecendo Deus ao longo de um processo de oração,
chegamos finalmente ao ponto de conhecê-lo tão bem que podemos aceitar
qualquer resposta que ele der, sabendo que é o melhor. Você já chegou lá?

Ilustrações



Como de costume, Jesus foi para o monte das Oliveiras, e os seus discípulos o
seguiram. Chegando ao lugar, ele lhes disse: “Orem para que vocês não caiam em
tentação”. Lucas 22:39-40

Um provérbio dinamarquês diz “Ninguém pode ser pego num lugar que ele não
visita.” A oração, focalizando nossas mentes em Deus, nos guia pelas veredas
da vontade dEle. Concentrando em Deus e na vontade dEle por meio da oração,
corremos muito menos risco de cair em pecado. Nós não estaremos lá onde
Satanás quer nos pegar.

O sentido de “cair em tentação” é de sucumbir à força dela, de ceder à
tentação e pecar. A exortação de orar, repetida em v. 46, lembra que Jesus
ensinou os discípulos a pedirem ao Pai (em oração) para não os deixar cair em
tentação (11:4). Quantas instruções o Senhor nos dá que, na hora, não parecem
tão importantes, mas, que descobrimos depois serem cruciais à nossa
sobrevivência.

Em momentos de perigo a melhor posição do guerreiro de Deus é de joelhos
dobrados. É isso que Jesus fará em seguida. Que Deus nos ajude a lembrar o
exemplo do nosso Mestre e também nos entregar à oração de forma constante,
pois a nossa luta continua até o dia da Vitória.